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A REDE
Conheça a Rede de Atendimento Psicanalítico
Quem Somos
Somos um grupo de psicanalistas que possui sólida formação e que trabalha em seus consultórios particulares localizados em diversos bairros da cidade de São Paulo. Atendemos pessoas de todas as idades, casais e famílias.
Além do atendimento em consultório, somos capacitados a realizar supervisões, grupos de estudo em psicanálise e a apresentar palestras sobre variados temas, ou ainda, outras modalidades de intervenção, desde que compreendam o campo psicanalítico ou as possibilidades de interface da psicanálise com outros campos do saber. Fazemos, também, trabalhos com instituições nos formatos de parceria e de análise grupal.
Para conhecer nossos minicurrículos, acesse a página Analistas.
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Nossa História
Fundada em outubro de 2000, a Rede de Atendimento Psicanalítico surgiu a partir da iniciativa de psicanalistas que faziam pós-graduação em psicanálise no Instituto Sedes Sapientiae, que se organizaram, então, em uma estrutura grupal verticalizada, com o intuito de fortalecer suas práticas clínicas.
Em 2009, já com ampla experiência na capacidade de se sustentar como grupo, a Rede passou por sua mais significativa reestruturação, tornando-se uma organização completamente autogerida e horizontal. Com o amadurecimento, ao longo dos últimos anos, da horizontalidade como forma de funcionamento grupal, passamos a pensar na Rede cada vez mais como uma organização cujos objetivos e missão se estendiam para além de sua proposta inicial, de tal forma que em 2014, ampliamos nosso escopo de trabalho.
Assim, acompanhando nossas transformações, o projeto vigente da Rede, ampliado em relação a sua proposta inicial, sustenta-se atualmente em três pilares. No âmbito da clínica psicanalítica, a Rede se tornou um espaço de pertencimento e de debate aos seus integrantes, tendo como cenário a construção de ambientes de aprimoramento teórico e clínico, para que possamos atuar de forma implicada e responsável em nossos consultórios; além da Rede trabalhar para o fomento de nossa prática clínica.
No âmbito da construção de conhecimento, a Rede se consolidou como espaço de estudo e de aprofundamento teórico e clínico, incentivando tanto trocas com psicanalistas de outras instituições, quanto produção escrita de seus membros ou, ainda, a elaboração de eventos para o público psicanalítico em geral.
Finalmente, para além das fronteiras tradicionalmente estabelecidas à psicanálise, a Rede se propôs a atuar como agente de divulgação da psicanálise, tanto como campo terapêutico essencial ao tratamento das psicopatologias contemporâneas, quanto como relevante campo de saber da atualidade. Neste âmbito, a transmissão da psicanálise e suas interlocuções com outros campos muitas vezes acontece por meio da realização de palestras dirigidas ao público leigo, por meio da divulgação de conteúdo nas mídias sociais ou site ou, ainda, por meio de intervenções institucionais.
Tais reformulações levaram à consolidação de um projeto ético e político do grupo: comprometimento e implicação. Comprometimento com nossos pacientes e implicação com a psicanálise na sociedade. O funcionamento em rede, caracterizado pela horizontalidade no trabalho e nas discussões entre membros, viabiliza a convivência com a heterogeneidade, o que enriquece possibilidades de escuta e de compreensão. Somos diferentes vozes trabalhando em uníssono pela busca do melhor fazer psicanalítico e pela própria psicanálise.
Assim como a psicanálise, a Rede é um dispositivo que acompanha e opera mudanças sociais em seu entorno. Deste modo, nossas modalidades de contato com o público foram se modificando no decorrer de nossa história. Novas mídias e modos de comunicação mais dinâmicos foram integrados ao grupo como elementos correntes, compreendidos como meios de linguagem cada vez mais cotidianos e presentes nos relatos e vivencias das pessoas que buscam a psicanálise. Hoje o grupo mantém dois canais na internet: este site e uma página no Facebook. Estas mudanças no modo de interagir ficam bastante evidentes nas transformações de identidade visual que o grupo efetuou ao longo dos anos, sempre no sentido de acompanhar as transformações da relação das pessoas com os meios da contemporaneidade.
Linha do Tempo
2000
Logo da Rede em sua fundação.
2010
A mudança de logo é algo visual, porém, também revela mudanças na estrutura da Rede. Após uma década de sua fundação, a Rede optou pela criação de uma imagem que transmitisse seu princípio de horizontalidade e trabalho entre pares.
2015
Esse ano também recebeu mudanças estruturais na Rede. Inovamos nosso logo a partir das idéias de interlocução, conexão e parcerias dentro e fora do campo psicanalítico.
ATENDIMENTO PSICANALÍTICO
Saiba mais sobre a importância da psicanálise
O que caracteriza um atendimento psicanalítico
Mas o que diferencia o atendimento psicanalítico de outros tratamentos? Em primeiro lugar, a escuta do psicanalista está sempre aberta para o que não é consciente (ou o inconsciente), ou seja, a o que está aquém ou além da fala manifesta. Sigmund Freud, em 1912, escreveu sobre a “regra fundamental” da psicanálise, isto é, que a pessoa em tratamento psicanalítico possa falar para seu analista o que vier à cabeça sem censuras. Esta “regra” garante aos pacientes que dentro da sala de análise é possível falar qualquer coisa. O analista não está lá para julgar. Pelo contrário, é justamente este “falar o que vier à cabeça” que permite a existência da associação livre, uma importante forma pela qual o que é inconsciente pode se expressar. E, portanto, comunicar algo à consciência. Em segundo lugar, o psicanalista entende que a forma com que seus pacientes estabelecem a relação com ele também comunica algo do que se passa com esta pessoa. Neste sentido, a relação psicanalítica é única, pois se mantém num lugar diferenciado de qualquer relação que a pessoa tenha vivido. Por um lado, não se trata de uma relação hierárquica, modelo mais próximo da relação “profissional de saúde-paciente”, na qual há um saber específico que mantém uma distância entre as partes. Mas, ao mesmo tempo, há assimetria, que ocorre pela disposição do analista em ouvir a partir de outro ângulo e em dividir o que escuta com seus pacientes, de diferentes formas e em diferentes momentos. A teoria psicanalítica (seu saber específico), neste sentido, sempre está subordinada ao encontro analítico. Ela funciona como uma espécie de mapa, sobretudo nos momentos em que é necessário um norte. Contudo, a psicanalista Radmila Zygouris nos lembra, em seu livro O Vínculo Inédito (2002), que os mapas não têm relevo, não mostram detalhes, são reduções que permitem que nos localizemos quando necessário. Relevo, cores e sons do percurso estão no encontro analítico. A metáfora da teoria psicanalítica como um mapa nos remete a outra metáfora. Podemos imaginar o próprio psiquismo humano como vias por onde circulam ideias e sentimentos. Afetos e palavras têm a potencialidade de construir ou de obstruir estas vias por onde passam os pensamentos e até mesmo as ações das pessoas. Assim, em terceiro lugar, a psicanálise entende que as primeiras marcas abrem espaço para que vias sejam construídas ou obstruídas, daí a importância de revisitar e lançar novo olhar para a história da vida daquela pessoa específica que está lá, com seu analista, no encontro analítico. Para tanto, é crucial que a relação analítica possa se estabelecer em um cenário de confiança com o profissional que oferece sua escuta, calcada na ética e no sigilo profissional do psicanalista como eixos centrais na condução do tratamento com o paciente. Finalmente, a escuta psicanalítica não se apoia nas noções de “certo e errado” para a pessoa que compartilha suas questões. Ela visa uma maior compreensão sobre si, e, consequentemente, maior liberdade e autonomia, uma vez que vias obstruídas que dificultam a vida da pessoa em análise poderão ser acessadas e desobstruídas ou novas vias poderão ser construídas, abrindo espaço para transformações e novas possibilidades de ser no mundo.ARTIGOS
Conheça os artigos publicados pelos psicanalistas da Rede de Atendimento Psicanalítico
por Cláudia Arbex, Ilana Bernstein e Vanessa Chreim No último dia 8 de novembro, a Rede de Atendimento Psicanalítico convidou o público para uma interlocução sobre gênero na clínica psicanalítica, especialmente com crianças. Vanessa Chreim apresentou um texto que foi comentado por Ilana Safro Berenstein e Claudia Arbex e, em seguida, houve espaço para um...
por Cláudia Arbex Depressão: perdas, danos e ganhos E o conto de Guimarães Rosa: “A terceira margem do rio” “O psiquismo, acontecimento que acompanha toda a vida humana sem se localizar em nenhum lugar do corpo vivo, é o que se ergue contra um fundo vazio que poderíamos chamar, metaforicamente, de um núcleo de...
por Cláudia de Almeida Gallo “Houve um tempo na Grécia arcaica em que as palavras faziam parte do mundo das coisas e dos acontecimentos. A palavra, juntamente com as condições de sua enunciação, não valia apenas por seu sentido manifesto, mas como signo a ser decifrado. Através de tal processo, um outro sentido, oculto...
por Tânia Corghi Veríssimo Quem deteria a patente disso que se faz absolutamente universal como categoria, indiscutivelmente, singular em seus modos de expressão e recebe o nome de sofrimento? Sofrimentos psíquicos – As lutas científicas da psicanálise e da psiquiatria pela nomeação, diagnóstico e tratamento, livro derivado da dissertação de mestrado de Julia Catani,...
por Ester Alves Este artigo foi publicado no facebook da Rede de Atendimento Psicanalítico em 2013 Revi um filme chamado “Brilho eterno de uma mente sem lembrança” – Eternal sunshine of the spotless mind, no original. Trata-se da história de um casal diante da separação e do amor, não necessariamente nesta ordem, ou, mais...
por Ester Alves Este artigo aponta para o recrudescimento de processos constitutivos, especialmente os constituintes do narcisismo e do eu, como um dos elementos da violência. Artigo publicado no facebook da Rede de Atendimento Psicanalítico no dia 30.05.2016 No texto “A Negação”, Freud aborda duas questões, basicamente: os processos de constituição psíquica e a...
ANALISTAS
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ACONTECE
Confira a agenda de eventos com participação da Rede de Atendimento Psicanalítico
CONTATO
A solicitação de um analista pode ser feita pelo email: faleconosco@redepsicanalise.com.br
Cada membro da rede possui atendimento próprio e você pode obtê-lo diretamente no link Analistas desse site. A Rede de Atendimento Psicanalítico não é credenciada por convênios. Os honorários referentes ao atendimento serão acordados diretamente com o analista para qual o solicitante for encaminhado, de modo que no contato inicial com a Rede estes valores não são divulgados.
Os valores cobrados pelos nossos analistas estão de acordo com os praticados no mercado, não praticamos valores sociais ou atendimentos gratuitos. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone, pelo e-mail indicado acima ou por intermédio do formulário abaixo.